Page 245 - XXII Prêmio Tesouro Nacional 2017
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Tema – Equilíbrio e Transparência Fiscal – Carlos Eduardo de Freitas e Nelson Leitão Paes


                                tabela 5 – agregados econômicos (2013)

                                                     Brasil 2013 em % PIB  Modelo
                     Consumo                               60,18            60,18
                     Consumo do Governo                    18,95            18,95
                     Capital                                               481,20

                     Investimento                          20,86            20,86
                     Taxa de juros Selic                   9,513 *
                     Taxa de juros real                    3,60 **          3,60
                     Salários                              61,80            61,80
                     Arrecadação do governo                34,49            34,49
                     Arrecadação da previdência social      7,15            7,15
                     Despesa com a previdência social      10,92            10,92
            Fonte: Contas Nacionais (IBGE, 2015), Ipedata (2017), Ministério da Previdência Social (2013) e elaboração dos autores.
            Notas:  * Taxa de juros Selic dos últimos meses de 2013.
                 ** Esse resultado é a diferença entre o IPCA de 2013 (5,91) e a média da taxa Selic dos últimos meses de 2013.


                  Para calcular o valor de θ, utilizamos o valor do excedente operacional bruto
            em relação aos salários dos empregados e dos autônomos: excedente operacional
            bruto (2013): 1.711.034; remuneração dos autônomos (2013): 460.817; e
            remuneração dos empregados (2013): 2.308.611. Assim, o valor de θ é:


                                                                                      (5.1)

                  Para o capital de estado estacionário, utilizamos a formação bruta de capital
            fixo em proporção do PIB (I/Y = 0,209), a taxa de juros real e o valor do θ:


                                                                                      (5.2)


                  Para calcular as horas trabalhadas (L), utilizamos as horas de trabalho
            disponíveis para a atividade de mercado, ou seja, excluem-se do cálculo as horas
            de sono. Assim, das 168 horas semanais, retiram-se 56 horas de sono (8 horas por
            dia) de modo a se ter 112 horas disponíveis por semana. Considerando-se uma
            jornada de 44 horas semanais, L é calculado pela divisão de 44/112.

                  O parâmetro vem da seguinte equação:


                                                                                      (5.3)





                                             Finanças Públicas – XXII Prêmio Tesouro Nacional – 2017 243
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